quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MK KATO ARROW 60

A construção do Arrow foi toda focada na adaptação do OS 61 VF  ABC GS A-2 que apesar de parecer enorme coube perfeitamente no espaço original do kit. Vamos a construção.


Iniciei a construção alinhando as duas peças da fuselagem com uma régua para evitar qualquer problema de alinhamento durante a colagem. Perceba que as peças próximas a janela ainda estão separadas.



Posicionei a peça de compensado sobre a de balsa, com alfinetes alinhei-a perfeitamente  para que não se movesse em relação a de  balsa abaixo e com uma lapiseira transferi suas medidas.



Empapelei com fita crepe para proteger as áreas que não queria atingir com a cola e ...



Apliquei a cola de contato spray da 3M em ambas as peças e esperei um pouco até ficar menos aderente ao toque e...



Coloquei a peça de compensado sobre a de balsa usando o alinhamento dos alfinetes, pois a cola de contato ao contrário das outras não permite reposicionamento, cola ao contato. Dei umas marteladas para obter uma máxima adesão das peças.


Com o paquímetro tirei as medidas do motor e o acomodei ao montante cuja única adaptação foi abrir um rasgo para a agulha do motor.


Perceba que eu fiz uma placa de fibra de carbono para fixar o motor a parede de fogo pelos parafusos do cárter , já que o montante original do kit  fica muito distante do montante do motor.


Com o conjunto do motor posicionado sobre a planta já da para se ter uma idéia de como vai ficar.

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A fuselagem com todos os blocos colados, agora é só...


Plainar.


Como o bloco do nariz é em grande parte de madeira dura optei pelo desbaste com o Dremel


Perceba que o rasgo para a acomodação da pipa já esta aberto, pois para adaptar o cotovelo com o motor posicionado tão alto eu tive que inverte-lo.


Tive que soldar um prolongamento a chave que aperta e solta os parafusos do motor.


Com uma régua de metal trimei as peças do chapeado do profundor.




Passei cola de madeira na emenda do chapeado e com uma estopa seca limpei o excesso de cola.




Prendi firmemente com fita crepe e esperei que a cola secasse por completo, depois só passei uma lixa 150 para igualar o chapeado.



Colei um pedaço de balsa ao profundor e depois de devidamente alinhado fixei-o a mesa com ciano.

Com uma régua alinhei o bordo de ataque e fuga do profundor e com um toquinho colado com  ciano fixei o conjunto a mesa


Apliquei cola de madeira a estrutura, posicionei  o chapeado sobre a mesma e acomodei sacos de areia para que ficasse perfeitamente aderido ao profundor, fiz o mesmo no outro lado.



Depois de pronto colei o profundor a fuselagem usando dois objetos de mesmo tamanho posicionados milimetricamente nas pontas.


Com a pipa Hanno já adaptada a fuselagem; perceba que o comprimento dela vai muito alem do  da pipa original.


Construi a asa e colei o chapeado com ciano sem me preocupar com o alinhamento.


Eu sempre opto por fibrar as nervuras que sustentam o trem, pois mesmo que haja um aumento no peso tal escolha me alivia da preocupação de uma rachadura em um eventual pouso mais duro. O mais importante é ligar, reforçar com a fibra a nervura aos bordos de ataque e fuga onde geralmente tais fraturas ocorrem.


Depois de alinhar a asa fixando-a com toquinhos a mesa, passei cola de madeira em toda a estrutura, coloquei o chapeado sobre a asa  e acomodei sacos de areia para evitar quaisquer deformações entre as  nervuras e o chapeado.


Laminei duas camadas de fibra sobre uma superfície qualquer, com uma pinça acomodei-a sobre o vão aberto e com o pincel dei o formato desejado.


Depois de seco cortei com o disco do Dremel o excesso e lixei.


Instalei as dobradiças, coloquei pedacinhos de compensado de um milimetro como espaçadores entre a asa e o aileron. prendi tudo com fita crepe e com o taco de lixa igualei todo o bordo de fuga.



Cortei uma tira de compensado na espessura do aileron e cole-a ao longo de todo o bordo de fuga. Tal trabalho é compensado quando damos aquelas indesejadas batidinhas durante o manuseio ou transporte e as marcas não aparecem.


Com o serrote cortei e separei o flap do aileron .

  
Agora é só instalar os speed brakes cuja montagem é muito trabalhosa, pois tudo deve ser encabeçado com compensado fino para facilitar o acabamento.


Com os speed brakes já instalados, laminei uma faixa de tecido de 6 oz com resina epoxy para reforçar a emenda das asas.



Cortei o chapeado e instalei os trens retráteis.



Com a régua fiz um risco entre o centro de um trem a outro.


Com o paquímetro tirei a medida da nervura do trem até o centro da roda.


Após transferir a medida à asa, utilizei o cortador da Olfa para abri o buraco da roda.


Depois de aberto adaptei a peça de vacum form à caixa de roda e colei com Ciano.


Lixei o excesso e pronto.
















  







































sábado, 4 de outubro de 2014

Cardinal da Graupner.

O cardinal da Graupner é uma delicia de pilotar, o único cuidado necessário é achar a velocidade certa para o  arredondamento, pois como o trem é muito flexível qualquer erro com excesso ou falta de velocidade faz com que o modelo pule. Para minimizar este efeito, basta posicionar as rodas do trem principal ligeiramente para dentro.














Como fazer peças de fibra -Parte 2 carenagem do Cardinal.

Logo nos primeiros vôos a carenagem  do trem de madeira fornecida no kit do Cardinal quebrou por conta da flexibilidade do arame. Como a rachadura foi impregnada pelo óleo do escapamento e não pegava cola eu fui obrigado a fazer uma nova ,mas obviamente mais forte, de fibra de carbono. Você pode achar trabalhoso, mas o resultado fala por sí só.


Comecei fazendo uma caixa de balsa suficientemente grande para que as peças coubessem, e com massinha de criança as fixei firmemente. Com uma espátula moldei a massa até a metade das peças, inclusive os arames.


Fiz os furos de retenção do molde.



Passei desmoldante spray...




E preenchi o molde com a borracha de silicone de densidade média(branca).



Depois de aproximadamente uma hora eu abri o molde e separei a massinha da borracha.






Retirei a peça do molde e a limpei dos residuos da massinha.



Posicione-a de volta ao molde apertando firmemente para que a peça se adaptasse perfeitamente ao espaço. Refiz a caixa de balsa e repassei o desmoldante .



Derramei borracha de silicone até preencher a outra metade do molde.





Quebrei a peça de madeira do trem e preenchi com o material desejado o espaço que ela ocupava no molde, optei por fibra de carbono moida e resina epoxy.



Esperei secar , retirei a peça do molde e cortei as rebarbas de resina com um estilete.



Lixei para retirar a emenda do molde e fiz o acabamento e pintura convencionais.


Pronto!!! O processo todo levou um dia.