quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Pintura do NAT-6 da Bridi.


O único detalhe que vale a pena frisar no acabamento do T6 é a massa plástica da cauda. Usando um livro como referência, eu apliquei três camadas de fita crepe sobrepostos um sobre o outro para conseguir um relevo para então poder passar a massa plástica e simular a carenágem do modelo full size.





A massa plástica foi aplicada com os dedos e lixada até a fita crepe, deixando um degrau cujo efeito visual é bem próximo do avião real.







quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Pintura do Galaxy F3A

Este modelo do Galaxy foi competentemente construído pelo meu amigo Fredy Cesquin de planta. As carenagens do topo e do nariz foram feitas com os moldes cedidos por um outro grande amigo meu, Celso de Santi. Aos dois dedico toda a minha satisfação de finalmente ter em minha coleção este belo modelo de F3A.

Este é o print do catálogo da MK do final dos anos 80 em que o Galaxy é ofertado em uma das primeiras versões ARF feitas pela fabricante japonesa.

Comecei passando o primer.


Passei massa plástica nos defeitos mais profundos, lixei e retoquei o primer.



Passei massa rápida em todo o modelo e lixei com lixa 150 e 320 retoquei o primer e pintei. Alguns dias depois de terminar a pintura, achei um hanno Special na Ebay e o arrematei sem vacilar. Quando o motor chegou decidi trocar o OS 61 RF que fora originalmente instalado no galaxy pelo hanno, ai começaram meus problemas. Comecei as mudanças colocando o tanque no centro de gravidade, mas como se vê na foto, o tanque é bem mais alto que o espaço disponível, foi  então que resolvi abrir um rasgo e entrei com o tanque no compartimento da pipa.






Como minha serra estava quebrada eu optei for fazer o novo montante da pipa em fibra de carbono. Cortei em balsa o contorno da peça, apliquei fita crepe e desmoldante de carnaúba...



Fiz uma mistura de resina epoxy e fibra de carbono moída, passei desmoldante no parafuso e na porca que sustentam a pipa e despejei o preparado no vão do molde de balsa....





Agora é só dar acabamento e pintar o interior do compartimento da pipa.




Eu separei o tanque da pipa com duas camadas de tecido de 6oz de fibra de vidro e epoxy. Para o tecido copiar o formato do tanque e não grudar,apliquei uma generosa camada de cera de carnaúba. Depois de acabado,ainda vou passar uma camada de amianto para isolar o calor da pipa.




Depois de todas as adaptações feitas eu levei o modelo da fazenda a minha cidade Campo Grande, onde fiz uma nova oficina, mas o equipamento de pintura ficou na fazenda o que me obrigou a improvisar. Fui a uma loja de materiais de construção e comprei primer e tinta epoxy spray e parti para o acabamento. Passei primer, massa, retoquei o pimer e pintei.












Como decidi colocar o tanque no CG fui obrigado a fazer uma bancada de servos móvel. A foto mostra exatamente o quanto os servos ficam dentro da fuselagem.




Aqui dá para visualizar a extensão dos tubos do tanque de combustível a parede de fogo. Caso você esteja se perguntando a razão de eu não utilizar o espaço vazio do tanque para acomodar o equipamento de radio, a resposta é uma só; os modelos dessa geração, sem excessão, costumam precisar de uma enorme quantidade de chumbo na cauda para o CG ficar neutro, e esse não seria exceção. Por conta disso, joguei todo o peso do equipamento de rádio atrás do CG.




Para evitar que a vibração do motor faça com que a carenagem fure a tinta da fuselagem, eu aplico carnaúba na fuselagem e na carenagem, passo o silicone e aparafuso a carenagem, assim o silicone não adere a nenhuma das partes e quando eu decidir soltar a carenagem o silicone se soltará com facilidade. Perceba na foto que eu opto por usar o silicone da Graupner ao invés do fornecido pela OS. O tubo de silicone da Graupner demora mais de 200 voos para se romper, enquanto o da OS  ou HATORI, se rompe com menos de 100 voos.




Apliquei com uma seringa de injeção o silicone a carenagem...




Isolei o tubo de saida da pipa para evitar que a fricção descasque a tinta ou fure o tubo. Vale ressaltar que todos os lugares que estou aplicando o silicone foram antes isolados com carnaúba para evitar que o silicone grude a uma ou mais superfícies, tornando difícil sua retirada no futuro. A caneta enfiada ao tubo e segura com fita crepe é só até o silicone secar, algo em torno de 5 horas.





Eu uso o Hanno Special desde 1989 quando foi lançado e só tive dois flame outs em milhares de voos , os dois por mangueira furada por fricção, por isso recomendo fortemente que todas as mangueiras de combustível sejam isoladas para evitar dores de cabeça.




Nos lugares de difícil acesso eu faço um prolongador de push rod aquecido e aplico o silicone.




Aqui fica evidente a necessidade do isolamento das mangueiras com o silicone, imagine essa manqueira vibrando e tocando na carenagem do motor por dezenas de horas.




Agora só falta prender a bateria e receptor, dar uma checada geral e voar.




Aqui uma visão geral do modelo montado.





Pintura do F16 da Pilot OK Model


Comecei pintando o branco como cor base.



Depois as asas e o topo da fuselage.




Pintei as insignias, uma de cada vez para não cansar.


A pintura da turbina foi feita sobre a base alumínio e depois com máscara livre apliquei o preto com o aerógrafo.


Depois de pronto atenue o efeito passando scotch bright ou massa de polir no algodão sempre no sentido transversal a pintura.



Para um melhor efeito visual na saída da turbina, deixe uma pequena margem do aluminio nas laterais e concentre o preto no centro dando assim uma perspectiva de profundidade.


Pronto! Agora é só esperar o verniz secar e colar a cabine.